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De 8/07 a 12/07
Olá, bom dia!
Eleição nos EUA: a semana termina com uma diferença gritante de clima nas campanhas que disputam a Casa Branca. Enquanto Trump consolidou o apoio do Partido Republicano após sofrer um atentado a tiros, Biden sofre uma pressão cada vez maior para desistir.
Apagão cibernético: uma falha num software de segurança contra ataques hackers usado pela Microsoft fez voos serem cancelados em vários países e derrubou sistemas de bancos.
Corte de gastos: o governo federal congelou R$ 15 bilhões do Orçamento para tentar cumprir a meta de déficit zero neste ano.
Alerta na saúde: uma reportagem do g1 revelou que atores contratados se passam por médicos em vídeos que circulam na internet para vender produtos sem registro da Anvisa que prometem resultados milagrosos.
'CLT premium': quem são os jovens da geração Z que exaltam nas redes benefícios concedidos por empresas que vão além dos direitos trabalhistas.
✍️Por aqui, Felipe Néri, jornalista do g1, e esses são alguns destaques da semana.
A semana de Trump e a semana de Biden
A corrida à Casa Branca teve uma semana de fortes contrastes. De um lado, Trump recebeu grande apoio e espaço midiático em meio à comoção causada pela tentativa de assassinato que sofreu no sábado passado. Na campanha de Biden, a fritura aumenta a cada dia. Aliados e políticos de peso do Partido Democrata estão engrossando o coro para que ele deixe a disputa. E umdiagnóstico de Covid complicou a situação.
A imagem de Trump também foi reforçada pelo anúncio de seu candidato a vice. O senador republicano J.D. Vance, de 39 anos, já foi crítico do ex-presidente, mas tornou-se um aliado feroz desde que foi eleito para o Senado por Ohio, em 2022. Ele é visto como alguém capaz de energizar a base eleitoral de Trump. Para os democratas, é um extremista.
Já Biden precisou suspender a campanha porque está com Covid. O presidente está isolado e continua a ouvir pedidos para que desista da eleição. Reportagem do jornal “The New York Times” informou que pessoas próximas a ele disseram que ele aparenta ter começado a aceitar a ideia de que deva desistir da disputa, mas sua chefe de campanha, Jen O’Malley Dillon, disse em entrevista que ele segue na corrida eleitoral “com certeza”.
Voos cancelados e caos em aeroportos, bancos e sistemas de saúde fora do ar, programação de TV interrompida. Essas foram algumas das consequências do apagão cibernético desta sexta(19) que afetou empresas do mundo todo e as vidas de milhões de pessoas.
No Brasil, o transtorno foi bem menor. Ao menos quatro aeroportos precisaram fazer check-in manual e emitir cartão de embarque escrito à mão. E clientes de alguns bancos registraram reclamações sobre serviços que pararam de funcionar.
O apagão foi causado por uma falha num sistema de segurança da empresa CrowdStrike, que presta serviço à Microsoft. O problema em uma atualização fez o Windows travar e exibir uma “tela azul” em computadores que usam o sistema. O erro foi corrigido horas depois, mas os impactos permaneceram ao longo do dia.
O governo federal anunciou na quinta (18) o congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano. A medida foi tomada para buscar o equilíbrio entre receitas e despesas e cumprir a meta de déficit zero. Não se sabe ainda quais ministérios serão afetados. O mercado aguardava com expectativa o anúncio. O dólar subiu mais de 3% na semana e fechou a R$ 5,60 na sexta (19).
Uma reportagem publicada pelo g1 revelou que atores contratados se passam por médicos em vídeos que circulam nas redes sociais. O objetivo: vender produtos que prometem resultados milagrosos, mas nem sequer têm registro na Anvisa.
As pessoas que falam nos vídeos parecem ser profissionais, mas tudo não passa de encenação. Em alguns casos, não há qualquer aviso disso. O Conselho Regional de Medicina de SP pede que polícia e Ministério Público investiguem o caso. Leia a reportagem completa.
Luxos da 'CLT premium'
Uma nova trend nas redes sociais vem usando o termo “CLT premium”. A ostentação é registrada principalmente por jovens da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, que exaltam benefícios dados por empresas que vão além das obrigações trabalhistas. Para especialistas, se por um lado a corrente pode incentivar empresas a oferecer melhores condições de trabalho, por outro pode gerar sentimento de inferioridade em quem não dispõe dessas regalias.
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